Modelo de Remuneração na Assessoria

O modelo de remuneração na assessoria de investimentos é um dos temas mais importantes para qualquer profissional do mercado financeiro. Isso porque ele não define apenas como você vai ganhar dinheiro, mas também molda toda a relação com o cliente. 🤔

Mais do que uma questão de números, essa escolha impacta confiança, ética, posicionamento e a forma como o cliente percebe o seu trabalho. Portanto, compreender os dois modelos mais comuns — comissionamento e fee fixo — é essencial para construir uma carreira sólida e transparente.

O modelo de remuneração na assessoria de investimentos baseado em comissionamento

O comissionamento ainda é o modelo mais usado no Brasil. Funciona assim: você, assessor, é remunerado por meio das comissões pagas pelos produtos financeiros que oferece — como fundos de investimento, previdência, COE, CRI e CRA.

➡️ Em resumo, você ganha à medida que distribui produtos. E não há nada de errado com isso em si.

🚨 No entanto, o problema surge quando esse modelo se torna um convite ao conflito de interesses: o produto que você oferece é realmente o melhor para o cliente ou apenas o que paga a maior comissão?

É como um médico que só receita o remédio do laboratório que paga mais. Nenhum de nós gostaria de ser atendido assim. O seu cliente também não.

✅ Vantagens do comissionamento:

  • Mais simples de explicar para clientes com menos patrimônio.

  • Custo diluído nos produtos, muitas vezes imperceptível.

  • Pode ser mais acessível em fases iniciais da carteira.

⚠️ Desvantagens:

  • Custo invisível pode gerar desconfiança.
  • Risco maior de conflito de interesse.
  • Cliente pode se sentir enganado se descobrir de outra forma.

💡 O modelo de remuneração na assessoria de investimentos com Fee Fixo

No fee fixo, você cobra um valor mensal ou um percentual fixo sobre o patrimônio sob assessoria. Aqui o jogo muda: os interesses ficam mais alinhados.

➡️ Se o patrimônio do cliente cresce, sua remuneração cresce. Se cai, você também sente o impacto. É como estarem no mesmo barco, remando na mesma direção.

✅ Vantagens do fee fixo:

  • Transparência total: cliente sabe quanto paga.

  • Alinhamento de interesses: assessor e cliente querem crescer juntos.

  • Maior previsibilidade de receita para o assessor.

⚠️ Desvantagens:

  • Exige serviço consultivo real: diagnóstico, estratégia, acompanhamento.

  • Nem todo cliente está pronto para esse modelo.

  • Precisa de comunicação clara para justificar o valor.

📊 Exemplo prático: um cliente com R$ 1 milhão investido e taxa de 1% ao ano gera R$ 10 mil/ano de receita para o assessor — cerca de R$ 833 por mês. Transparente e direto.

Para entender mais sobre a evolução dessa jornada, veja:

👉Como ganhar R$10k por mês como assessor de investimentos.

🥊 Comissionamento x Fee Fixo: qual modelo de remuneração na assessoria é melhor?

A resposta é: depende. Nenhum modelo é perfeito, e ambos podem funcionar bem se houver ética, clareza e alinhamento de expectativas.

  • O comissionamento pode fazer mais sentido para clientes com patrimônio menor (ex: até R$ 300 mil).

  • O fee fixo é mais adequado para clientes que buscam previsibilidade, consultoria e personalização.

👉 O erro está em não saber qual modelo adotar e, pior ainda, em não conseguir explicar de forma transparente como você é remunerado.

📌 Para pensar além dos modelos, recomendo: Planejamento financeiro para assessores: o que você precisa dominar.

🎯 Como explicar seu modelo de remuneração na assessoria de investimentos

Na prática, o cliente pode perguntar: Mas como você ganha dinheiro com isso?”

E você deve estar pronto para responder, sem gaguejar:

👉 “Recebo comissão dos produtos que você investe, mas sempre busco o melhor custo-benefício para você.”

👉 “Cobro um fee mensal para estruturar e acompanhar sua estratégia de investimentos, sem incentivo escondido para vender produto caro.”

Simples. Direto. Transparente. ✅

📌 Para evoluir na clareza e no relacionamento com clientes, vale ler: Evolução da carreira de assessor: como não ficar estagnado.

🚀 Modelo de remuneração, carreira e futuro na assessoria

No fim do dia, o modelo de remuneração na assessoria de investimentos não define sozinho sua ética ou postura. Ele apenas dá a estrutura. O que faz a diferença é a forma como você se posiciona.

Pergunte-se:

  • Você quer ser lembrado como vendedor de produto ou como planejador financeiro? 🤝

  • Quer metas de captação ou metas de relacionamento?

  • Quer ser visto como mais um assessor ou como um parceiro estratégico de longo prazo?

📌 Para entender como isso impacta sua carreira, leia também: Do zero à receita: como construir uma carteira de clientes.

E não esqueça: o cliente não compra a XP ou a JB3. Ele compra você — sua postura, sua transparência e sua promessa.

🧭 Conclusão e próxima ação

Não existe modelo único. Existe o modelo certo para cada cliente — e para cada assessor. O que não pode faltar é clareza, ética e comunicação transparente.

👉 Reflita: como você quer ser visto?
👉 Escreva seu pitch de remuneração e treine até soar natural.
👉 Teste explicar para um cliente: se ele entende de primeira, você está no caminho certo.

Quer aprender, na prática, como escolher o modelo certo e se posicionar de forma ética e estratégica?

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